Maria José Rijo
Não sou princípio - Nem fim! -Sou um ponto no caminho- Daquela linha partida- Que vinha de Deus para mim!
Manuel António Torneiro
Sempre julguei entender, nesse seu jeito de Menino Grande, a sua fome de Amor de Mãe, que o fez perfilhar Elvas para dar a esta cidade que o viu fazer-se Homem tudo de bom que o seu coração sabia sonhar e a vida lhe negou.
Hoje, fecha-se um ciclo de vida – a sua – abre-se a porta ao mito.
Manuel António, para uns, um homem bom – um sonhador - para outros, talvez não.
Para mim – um amigo, e, os Amigos têm sempre a medida certa, que ser gente permite acertar e errar ainda quando se procura o melhor, ou, o que se julga ser o melhor.
Manuel António quis crescer aos olhos de Elvas, dando a Elvas o melhor da sua criatividade.
Foi ele quem sonhou o crematório onde hoje termina o seu percurso.
Foi ele quem sonhou o teleférico, que outros hão-de fazer como criação própria.
Manuel António Torneiro um Homem diferente que Elvas, um dia, recordará como filho devotado, que sustentou a Vida até ao fim, acreditando nos sonhos de criança.
Descanse em Paz.
Elvas, 29/5/2014
Maria José Rijo
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As lindas Rosas da Fafita
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A Minha sobrinha Né -- Maria Manuel Rijo Cunha
A Né (Maria Manuel Rijo Cunha) num Concerto em Londres;
Aonde faz parte do Grupo de vários professores catedráticos
da Universidade aonde ela também esta a acabar
o doutoramento em Etnmusicologia e pesquisa da influencia
da Música do Médio Oriente na Europa.
Brevemente e, como ela foi também em Março
a Abu Daby convidada por uma Fundação
para um Concerto, aí tocou violoncelo
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Fátima
Fátima!
colo do mundo peregrino,
que chega e parte em cada dia e,
como os dias, aos dias, se sucede
e reza e crê
a fé proclama
o mal renega
a vida agradece
e, na ternura do coração da Mãe
se envolve,
ajoelha
se aninha e pede
colo de amor
paz no desespero
acalmia na dor
a mão piedosa para amparo e guia
Fátima
Matriz da esperança
Fonte de perdão
Ponte de paz entre céu e terra
Fátima,
asa de sonhos, de anseios
de ideais vislumbrados
Fátima,
sepulcro de remorsos,
erros e fraquezas de quem já tudo ousou
e ganhando, perdeu a paz que jogou…
Fátima,
onde o despojado, arrependido
renova e confessa a fome de céu
que aqui reencontra
e havia perdido
na voragem de – querer ser - longe de Deus !
Maria José Rijo
Elvas Abril 2014-04-14
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