Maria José Rijo
Não sou princípio - Nem fim! -Sou um ponto no caminho- Daquela linha partida- Que vinha de Deus para mim!
Era uma vez...
À Lá Minute
Jornal Linhas de Elvas
Nº 1.788 – 31 Maio 1985
Era uma vez…
Em 1979, em Angra do Heroísmo, pediram-me para escrever umas linhas de introdução aos direitos da criança que, impressos no programa das “Festas da cidade”, iria ser distribuído à passagem do cortejo que subordinava a esse tema.
Escrevi então, o que hoje, aqui venho repetir neste ano de 1985 – na véspera do dia em que é suposto que – em todo o mundo – a mesma preocupação – por um momento que seja – ocupe todas as consciências.
-- Era uma vez o sonho de criar um mundo melhor capaz de nos redimir de guerras, destruições, injustiças e atrocidades…
-- Era uma vez a esperança, renovada em cada ser que nasce…
-- Era uma vez a Criança – para quem a Vida é caminho e o Mundo tem que ser casa…
-- Era uma vez um Mundo novo que só se pode erguer com a ajuda de todos porque tem que ser cimentado pelo amor de cada um…
-- Era uma vez, se nós quisermos, um sonho feito verdade…
-- Era uma vez “Dez Direitos” reconhecidos universalmente como deveres que “TODOS” temos para com qualquer criança que nasça em qualquer lugar sobre a terra…
-- Era uma vez , eu, tu, ele… todos nós a fazer a sementeira da Paz!
Amor e justiça que as crianças hão-de colher…
-- Era uma vez um sonho que se realizava.
-- Era uma vez o homem que Deus fez à sua imagem…
Maria José Rijo
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4 comentários
De Aristeu a 07.10.2010 às 15:05
Cá estamos junto do Gilinho...
Está, como pode calcular, muito feliz com a
mulher que escolheu.
Nós também... parecem um casal mesmo muito feliz.
A menininha está a chegar.
O meu Pai, o Senhor Luciano, já está mais conformado
e agora está a gozar deste tempo de férias aqui na
fazenda.
O Gilinho leva-o todas as tardes passear na charrete,
que ele tanto gosta.
Parece uma vida tranquila, sem problemas de maior.
E cá vamos andando. E a tia? Vejo que tem escrito
muito pouco este ano. Os anos pesam e a vontade
de escrever vai diminuindo e vai abrindo um leque
para outras actividades, sem a obrigatoriedade de
escrever para um jornal.
Continue, com o blog, e mesmo artigos antigos é
bom que estejam on-line - quem gosta lê - quem não
gosta passa de largo.
Bem haja tia
darei mais novidades e vou ver se consigo enviart-lhe
as fotos das gemeas.
Muitos beijinhos
Aristeu
De Maria José a 07.10.2010 às 16:58
tanta coisa tem acontecido umas boas, outras não tanto, que me afundei numa inércia demolidora.
Ando a tentar acertar o passo comigo própria.
Veremos! - Entretanto que fique claro que o afecto é o mesmo, o desencontro é apenas comigo.
fico a esperar as fotos das queridas gémeas.
Há anos que espero também as vossas...
Alegra-me que em Amor o meu Gilinho tenha encontrado um "mundinho" particularmente seu - como a sua fectividade precisa.
Um abraço para todos - vossa de coração - tia Zé
De DOLORES a 11.10.2010 às 09:27
Não tive oportunidade de responder porque tive minha Irmã comigo, ambas adoentadas,ela e eu, visitas, festas da cidade, um mundo de coisas e, também porque a resposta tinha que vir do vosso coração.
Só os meus Queridos estavam em condições de avaliar , em todos os sentidos, o que seria, ou pereceria, melhor para a queridíssima Magé.
A idade , a família que se tem, ou não tem, as condições económicas,a saude, tudo tem expressão em atitudes tão decisivas para a felicidade de alguém.
Penso que terá sido uma decisão que vos terá causado muita amargura, mas também muita esprança de que a Menina possa ser mais feliz e cresça sem a ansiedade de ver os avós tão inseguros em relação ao futuro.
Penso que é preciso muito amor para se entregar o melhor que se tem na vida.
Que tenha sido em hora feliz. Gostava de saber se ela está muito longe de vós, se se tem adaptado bem,enfim, não gostaria de a perder também da minha vida. Também ainda não perdi a esperança de que um dia me mostrem o rostozinho dela.
Um abraço grande, grande, grande
Tia Zé
Não posso ,dizer que avalio
####
Querida tia Zé
Obg pelo seu comentario que li e reli. Obg.
Sei que avalia o quanto foi e é para nós esta
situação tão dificil.
A nossa Magé está relativamente perto e o casal
é amoroso. São franceses e são muito queridos para
a nossa (e sua Magé) - levaram todos os quadrinhos,
os livros dos seus poemas e tudo o que era da mãe.
Levaram tudo o que a menina conhece e gosta de
olhar. É verdade que teremos convivencia com ela.
Esperamos que tenha sido uma escolha feliz.
Eu e o Avelino sentimos muito a falta da menina mas
temos consciência que já não temos saude para
tomar conta dela.
Obg tia.
E a Tia como está? E a Kika? A tia Barbara, está tudo
bem?
Espero e desejo que sim. Gostamos muito de si,
acredite tia.
Beijinhos
Dolores e Avelino
De Gustavo Frederich a 11.10.2010 às 09:38
Finalmente consigo vir ve-la.
Não tenho andado nada bem e depois do acidente...
nem imagina... mas agora já estou bem melhor.
Foi grave mas estou a recompor-me e daqui a nada
retomo o trabalho na galeria.
A vida tem de continuar.
Queria contar-lhe que fui Pai e um menino - uma
surpresa total... Um menino tia.
Depois conto mais - agora tenho de ir - tenho uma
consulta.
beijinhos
GUS